quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Legalização Do Aborto.

Li ontem um artigo no jornal da folha online sobre a legalização do aborto cujo autor, um professor de uma renomada universidade, defendia a “modernização” da legislação brasileira a respeito deste tema, seguindo a linha de outros países.

Duas coisas me chamaram a atenção no artigo.

A primeira é que não podemos imitar outros países com desculpas de modernização da legislação, como se o aborto fosse “a solução” para problemas mais graves. Alguns destes problemas podem ser claramente identificados. A banalização da imagem da mulher, vendida por emissoras e revistas como carne pendurada no açougue, agravada por uma educação de meninos no estilo “segure suas cabras, pois meu cabrito está solto”. Nossa educação familiar sem a presença de um verdadeiro pai, que possa ditar parâmetros dignos de uma sociedade civilizada, é a principal “doença”. Não é só um problema brasileiro, mas outros países (independentemente de grau desenvolvimento). Haja vista os episódios de massacres em escolas ocorridos no mundo.

As evidências da falta de uma educação sexual sadia sob o ponto de vista cristão são claras, basta analisar as agendas de aniversários e ver quantos amigos primogênitos fazem aniversário próximo a novembro (9 meses depois de fevereiro – carnaval). Quantos são concebidos no carnaval, sem casamento? Quantos abortos entre abril/maio? Por que maio é considerado mês das noivas? Quantos prematuros nascem em setembro/outubro? São fatos, não suposições.

A segunda é que o professor mencionou que até a igreja evangélica não se pronuncia a respeito deste assunto. O texto dava a entender que somente os católicos são contra esta “solução moderna” como se fossem retrógrados. De novo, há omissão de um posicionamento claro da igreja cristã. Este é mais um reflexo da degradação da consciência humana, que prefere “não tocar em assuntos polêmicos”.

Parece que a parte “moderna” da solução é a mais “fácil”. Será que nas entrelinhas aqueles que preferem a legalização não estejam falando: “menos um menino de rua”, “menos uma delinqüente que suga os impostos”, “menos um assaltante”, como se pudessem já prever e antecipar o destino de cada um, não dando chance nenhuma a um destino melhor para todos os envolvidos?

Legalizar o aborto é manter a falta de uma estruturação familiar digna. É não precisar educar os filhos, já que estamos dando camisinha, liberdade e aborto, e se precisar cuidamos dos seus filhos enquanto eles se acabam no trabalho, antes da hora, sem faculdade, sem uma profissão, sem estruturação familiar, sem serem pais. Filhos criados por avós cansadas, pois os avôs são raros. E como eles crescerão? Continuarão seguindo um ciclo de decadência social.

Concluindo, alguém já conversou com pessoas que fizeram aborto? Alguém sabe do sofrimento e o conflito de consciência que ela vive? A lei humana pode até tentar cauterizar parte da nossa consciência, mas no fundo de nossa alma, ainda há uma voz, por mais fraca que seja. É o clamor do sangue derramado. O sangue de Abel. O sangue de um inocente.

Somente o perdão de Jesus Cristo pode gerar um novo ciclo. Precisamos nos debruçar no pó e pedi-lo com todas as nossas forças.

Observação: este texto foi tirado do Site Céu Aberto.

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