domingo, 19 de junho de 2011

Historia "100 Anos da Assembléia de DEus no Brasil"

Berg fundou as Assembleias de Deus no Brasil em 18 de junho de 1911, juntamente com Gunnar Vingren e 18 crentes batistas de Belém (PA) que creram na doutrina do batismo no Espírito Santo.

DANIEL BERG
(1884–1963)
Missionário, evangelista, pastor e fundador das Assembleias de Deus no Brasil. Nasceu em 19 de abril de 1884, na pequena cidade de Vargön, na Suécia, às margens do lago de Vernern. Quando recém-nascido, o padre da cidade visitou inúmeras vezes a casa de seus pais para convencê-los a batizá-lo, mas nada conseguiu. Por isso, desde criança, Daniel era mal visto pelo padre, que, desprestigiado, passou a dizer que a criança que não fosse batizada por ele jamais sairia de Vargön. “Já naquele tempo pude observar a desvantagem e o perigo de o povo ter uma fé dirigida, sem liberdade. A religião que dominava minha cidadezinha e arredores impossibilitava as almas de terem um encontro com o Salvador”, conta o pioneiro em suas memórias.

Quando o evangelho começou a entrar nos lares de Vargön, seus pais, Gustav Verner Högberg e Fredrika Högberg, o receberam e ingressaram na Igreja Batista. Logo procuraram educar o filho segundo os princípios cristãos. Em 1899, quando contava 15 anos de idade, Daniel converteu-se e foi batizado nas águas na Igreja Batista de Ranum.

Em 1902, aos 18 anos, pouco antes do início da primavera nórdica, deixou seu país. Embarcou a 5 de março de 1902, no porto báltico de Gothemburgo, no navio M.S. Romeu, com destino aos Estados Unidos. “Como tantos outros haviam feito antes de mim”, frisava. O motivo foi a grande depressão financeira que dominara a Suécia naquele ano.

Em 25 de março de 1902, Daniel desembarcou em Boston. No Novo Mundo, sonhava, como tantos outros de sua época, em realizar-se profissionalmente. Mas Deus tinha um plano diferente e especial para sua vida.

De Boston, viajou para Providence, Rhode Island, para se encontrar com amigos suecos, que lhe conseguiram um emprego numa fazenda. Permaneceu nos Estados Unidos por sete anos, onde se especializou como fundidor. Com saudades do lar, retornou à cidade natal, onde o tempo parecia parado. Nada havia se modificado. Só Lewi Pethrus*, seu melhor amigo, companheiro de infância, não morava mais ali. “Vive em uma cidade próxima, onde prega o evangelho”, explicou sua mãe.

Logo chegou a seu conhecimento que seu amigo recebera o batismo no Espírito Santo, coisa nova para sua família. A mãe do amigo insistiu para que Daniel o visitasse. Aceitou o convite. No caminho, estudou as passagens bíblicas onde se baseava a “nova doutrina”.

Chegando à igreja do amigo Lewi Pethrus (Igreja Batista de Lidköping), encontrou-o pregando. Sentou e prestou atenção na mensagem. Após o culto, conversaram longamente sobre a nova doutrina. Daniel demonstrou ser favorável. Em seguida, despediu de seus pais e partiu, pois sua intenção não era permanecer na Suécia, mas retornar à América do Norte.

Em 1909, em meio à viagem de retorno aos Estados Unidos, Daniel orou com insistência a Deus, pedindo o batismo no Espírito Santo. Como não estava preocupado como da primeira vez, posto que já conhecia os EUA, canalizou toda a sua atenção à busca da bênção.

Ao aproximar-se das plagas norte-americanas, sua oração foi respondida. A partir de então, sua vida mudou. Daniel passou a pregar mais a Palavra de Deus e a contar seu testemunho a todos.

Ainda em 1909, por ocasião de uma conferência em Chicago, Daniel encontrou-se com o pastor batista Gunnar Vingren, que também fora batizado no Espírito Santo. Os dois conversaram horas sobre as convicções que tinham. Uma delas é que tanto um como o outro acreditava que tinham uma chamada missionária. Quanto mais dialogavam, mais suas chamadas eram fortalecidas.

Quando Vingren estava em South Bend, Daniel Berg estava trabalhando em uma quitanda em Chicago quando o Espírito Santo mandou que se mudasse para South Bend. Berg abandonou seu emprego e foi até lá, onde encontrou Vingren pastoreando a igreja Batista dali. “Irmão Gunnar, Jesus ordenou-me que eu viesse me encontrar com o irmão para juntos louvarmos o seu nome”, disse Berg. “Está bem!”, respondeu Vingren com singeleza. Passaram, então, a encontrar-se diariamente para estudarem as Escrituras e orarem juntos, esperando uma orientação de Deus.

Após a revelação divina dada ao irmão Olof Uldin de que o lugar para onde deveriam ir era o Pará, no Brasil, Daniel Berg, contra a vontade dos seus patrões, abandonou o emprego. Eles argumentaram: “Aqui você pode pregar o Evangelho também, Daniel; não precisa sair de Chicago”. Mas ele estava convicto da chamada e não voltou atrás.

Ao se despedir, Berg recebeu de seu patrão uma bolacha e uma banana. Essa era uma tradição antiga nos Estados Unidos. Simbolizava o desejo de que jamais faltasse alimento para a pessoa que recebesse a oferta.

Esse gesto serviu de consolo para Berg, que em seguida partiu com Vingren para Nova Iorque, e de lá para o Brasil em um navio.

No Pará, Daniel, com 26 anos de idade, logo se empregou como caldereiro e fundidor na Companhia Port of Pará, recebendo salário mensal de 12 mil réis, passou a custear as aulas de português ministradas a Vingren por um professor particular. No fim do dia, Vingren ensinava o que aprendera a Daniel. Justamente por isso, Berg nunca aprendeu bem a língua portuguesa. O dinheiro que sobrava era usado na compra de Bíblias nos Estados Unidos.

Tão logo começou a se fazer entender na língua portuguesa, passou a evangelizar nas cidades e vilas ao longo da Estrada de Ferro Belém-Bragança, enquanto Vingren cuidava do trabalho recém-nascido na capital. Como o evangelho era praticamente desconhecido no interior do Pará, Berg se tornou o pioneiro da evangelização na região. É que as igrejas evangélicas existentes na época não tinham recursos suficientes para promover a evangelização no interior.

Após a evangelização de Bragança, tornou-se também o pioneiro na evangelização da Ilha de Marajó, onde peregrinou por muitos anos, a bordo de pequenas e grandes canoas. Berg ia de ilha em ilha, levando a mensagem bíblica aos pequenos grupos evangélicos que iam se formando por onde passava.

No início de 1920, Daniel visitou a Suécia, onde se enamorou com a jovem Sara, com quem se casou em 31 de julho daquele ano. Em março de 1921, retornou ao Brasil, acompanhado por sua esposa. O casal teve dois filhos: David e Débora.

Em 1922, seguiu para Vitória (ES) para estabelecer a Assembleia de Deus naquela capital, permanecendo até 1924, quando foi para Santos fundar a AD no Estado de São Paulo. Em 1927, o casal Berg mudou-se para a capital São Paulo, onde Daniel continuou fazendo seu trabalho de evangelismo até 1930.
Depois de um período de descanso, seguiu para a obra missionária em Portugal, entre os anos 1932-1936, na cidade de Porto. Após passar pela Suécia, retornou ao Brasil, em 11 de maio de 1949. Permaneceu na cidade de Santo André (SP) até 1962, quando retornou definitivamente para a Suécia.

Daniel Berg sempre foi muito humilde e simples. Em suas pregações e diálogos, sempre demonstrou essas virtudes. Ninguém o via irritado ou desanimado. Sempre que surgia algum problema, estas eram suas palavras: “Jesus é bom. Glória a Jesus! Aleluia! Jesus é muito bom. Ele salva, batiza no Espírito Santo e cura os enfermos. Ele faz tudo por nós. Glória a Jesus! Aleluia!”.

No Jubileu de Ouro das Assembleias de Deus no Brasil, comemorado em Belém, Berg estava lá, inalterado, enquanto os irmãos faziam referência a sua atuação no início da obra. Para ele, a glória era única e exclusivamente para Jesus. Berg considerava-se apenas um instrumento de Deus.

Nas comemorações do Jubileu no Rio de Janeiro, no Maracanãzinho, quando pastor Paulo Leivas Macalão colocou em sua lapela uma medalha de ouro, Berg externou visivelmente em seu rosto a ideia de que não merecia tal honraria.

Até 1960, Berg recebeu, diretamente de Deus, a cura de suas enfermidades mediante a oração da fé. Mas, a respeito de suas condições de vida nos seus anos finais, pode-se inferir que não tinha o amparo que merecia. A esse respeito, o pioneiro Adrião Nobre protestou na revista A Seara, edição de novembro-dezembro de 1957, p. 32: “O irmão Berg reside em São Paulo (cidade de Santo André). Não sei como ele vive ultimamente; tive, contudo, notícias desagradáveis com relação à sua condição de vida – não tem, segundo soube, o descanso que merece, nem o conforto que lhe devemos proporcionar. Irmãos, não sejamos injustos, lembremo-nos de auxiliar o tão amado pioneiro da obra pentecostal no Brasil”.

Em 1963, foi hospitalizado na Suécia. Mesmo assim, ainda trabalhava para o Senhor. Ele saía da enfermaria para distribuir folhetos e orar pelos que se decidiam. A disciplina interna do hospital não lhe permitia fazer esse trabalho, por isso uma enfermeira foi designada para impor-lhe a proibição. Porém, ao deparar-se com o homem de Deus alquebrado pelo peso dos anos, mas vigoroso em sua tarefa espiritual, não teve coragem e desistiu da tarefa. Berg, então, continuou a oferecer literaturas.

Finalmente, em 27 de maio de 1963, aos 79 anos, Daniel Berg morreu. Sua esposa, Sara, faleceu em 11 de abril de 1981.

Fontes: BERG, Daniel. Enviado por Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 8ª edição, 2000, 208 pp; VINGREN, Ivar. O diário do pioneiro – Gunnar Vingren. Rio de Janeiro: CPAD, 1ª edição, 1973, 222 pp; CONDE, Emílio. História das Assembleias de Deus no Brasil. Rio de Janeiro: CPAD, 1ª edição, 2000. pp. 19- 50; Ivar Vingren skriver om svensk pingstmission i Brasilien - Från missionsInstitutes serie av missionärsberättelser (Ivar Vingren escreve sobre a missão pentecostal sueca no Brasil - Da série de relatos de missionários do Instituto de Missões). Suécia, 1994, pp. 20-27; DESPERTAMENTO apostólico no Brasil. Tradução: Ivar Vingren. Rio de Janeiro: CPAD, 1987, pp. 7-44; VINGREN, Ivar. Det började i Pará - Svensk Pingstmission i Brasilien (Tudo começou no Pará - missão pentecostal sueca no Brasil). Ekrö, Suécia: MissionsInstitutet-PMU, 1994, pp. 28-34; Boa Semente, Belém (PA), setembro 1930, p. 5; Mensageiro da Paz, CPAD, setembro 1999; janeiro 1997; dezembro 1985; junho 1980; março 1980; agosto 1936, p. 5, 1a quinzena; julho 1936, p. 7, 2a quinzena; fevereiro 1933, p. 7, 2a quinzena; julho 1963 p. 1 2a quinzena; novembro 1933, p. 6, 2a quinzena; novembro 1989, p. 12; setembro 1981; Obreiro, CPAD, jan-mar 1979, pp.42-45; A Seara, CPAD, janeiro 1957, pp. 23-26, 36; julho 1963, pp. 4, 5.

Texto extraído do Dicionário do Movimento Pentecostal, editora CPAD, 1ª edição, 2007, Rio de Janeiro, pgs. 122-124

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Senadores querem mais estudos sobre mudança na denominação dos bombeiros civis

O projeto de lei que muda a nomenclatura da profissão de bombeiro civil para brigadista particular precisa ser mais discutido e não deve ser aprovado em sua forma atual. Essa é a opinião dos senadores que participaram, nesta quarta-feira (15), de audiência pública que discutiu o assunto na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

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Audiência mostra falta de consenso sobre mudança de nome de bombeiro civil para brigadista particular



A proposta (PLC 7/11) é de autoria do ex-deputado Laerte Bessa e poderá demorar, no mínimo, um mês para voltar à pauta da comissão, afirmou o presidente da comissão, senador Jayme Campos (DEM-MT), que também é relator da matéria.

O senador já havia elaborado relatório pela aprovação do projeto, mas, diante dos argumentos apresentados no debate, afirmou ser necessário estudar melhor o assunto com a Consultoria do Senado, antes de apresentar o voto definitivo.

- A audiência nos permitiu ter conhecimento de ambas as partes. Vamos agora, uma vez mais, debater a matéria, para que possamos emitir um relatório que não prejudique ninguém. Todos são trabalhadores e merecem ter o respeito dentro da sociedade, tanto os bombeiros militares como os civis. Espero que em trinta dias essa matéria já venha de novo à pauta da Comissão de Assuntos Sociais para ser votada - disse Jayme Campos.

O relator afirmou temer que a aprovação da proposta venha a retirar dos bombeiros civis garantias trabalhistas já conquistadas, como o adicional de periculosidade.

Para o senador Paulo Paim (PT-RS), autor do requerimento de audiência, o projeto não pode ser aprovado da forma como veio da Câmara, pois os bombeiros civis seriam prejudicados com a diferenciação das categorias. Ele disse que a regulamentação da atividade de bombeiro civil já foi aprovada e, se houver modificação, será muito difícil restaurá-la, já que, conforme informou, há um movimento no Congresso para dificultar a regulamentação de profissões.

- Por que mudar o nome e criar uma polêmica? Caminhemos para um grande acordo em que a família dos bombeiros civis e militares seja beneficiada - ressaltou Paim.

O senador Casildo Maldaner (PMDB-SC) também defendeu a construção de um texto consensual, que atenda aos interesses de ambos os grupos. Ele contou que no estado catarinense bombeiros civis e militares convivem de forma harmônica e prestam excelente serviço à população.

Apesar disso, o senador observou que os bombeiros militares são mais bem preparados para enfrentar situações de catástrofes. Os bombeiros civis, disse, têm menos estrutura e participam como coadjuvantes em situações emergenciais.

Na visão do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que havia pedido VistaPedido de vista é a solicitação feita pelo senador para examinar melhor determinado projeto, adiando, portanto, sua votação. Quem concede vista é o presidente da comissão onde a matéria está sendo examinada, por prazo improrrogável de até cinco dias. Caso a matéria tramite em regime de urgência, a vista concedida é de 24 horas, mas pode ser somente de meia hora se o projeto examinado envolve perigo para a segurança nacional. da proposta, a modificação da legislação é "perda de energia". A lei, segundo ele, já regulamentou as categorias e a sociedade já está adaptada a elas.

- Acho equívoco mexer na legislação, o que cria uma instabilidade enorme para muitos pais de família. Não há necessidade de criar embate e uma contradição falsa. O Brasil admira todos os bombeiros e sabe diferenciar o militar do civil. É perda de energia - disse Lindbergh.

O Senado geralmente procura ampliar os direitos sociais dos cidadãos e não os reduzir, argumentou o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). Assim, também em sua opinião, a modificação da denominação não deverá ser aprovada.
Iara Farias Borges / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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Assuntos Relacionados: Assuntos Sociais , Congresso , Energia , Segurança , Trabalhadores

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Fonte: Data Senado

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Dilma Rousseff cede e suspende 'kit anti-homofobia'

 

Agência Estado
Assustado com a ameaça feita na noite de terça-feira, 24, no plenário, de convocação do ministro Antonio Palocci ao Congresso para dar explicações sobre a rápida evolução do seu patrimônio caso o governo não retirasse de circulação os vídeos e cartilhas que tratam de homofobia elaborados pelos ministérios da Educação e da Saúde, o governo decidiu receber as bancadas religiosas no Planalto e anunciar a suspensão de divulgação de qualquer material sobre o tema.

Essas decisões foram anunciadas na tarde desta quarta, 25, pelo ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, logo depois do encerramento de uma conversa com parlamentares das bancadas evangélica, católica e de defesa da
família. O ministro anunciou que a presidente Dilma Rousseff determinou a suspensão da produção de vídeos e cartilhas contra a homofobia e mandou suspender a divulgação do que já havia sido distribuído. Os ministros da Educação, Fernando Haddad e da Saúde, Alexandre Padilha, serão chamados ao Planalto para conversar sobre o caso.

"A presidente assistiu ao vídeo, não gostou e vai conversar com os ministros. Ela achou que o vídeo era impróprio para o seu
objetivo. Não se trata de uma posição só de aparências. A presidente tem as suas convicções e acha que o material é inadequado. Ela foi muito clara nesse sentido e determinou que esse material não circule oficialmente por parte do governo", declarou Gilberto Carvalho, confirmando a informação dos deputados evangélicos.

Os parlamentares evangélicos já haviam transmitido a indignação da presidente Dilma sobre o material que trata de homofobia. Os deputados Anthony Garotinho (PR-RJ), Ronaldo Fonseca (PR-DF), e o líder do PR na Câmara, Lincoln Portela (MG) consideraram que o material se tratava de "uma apologia ao homossexualismo". Disseram que "trazia cenas e desenhos de sexo anal e oral", com "uma didática muito agressiva" e se mostraram "preocupados com a maneira virulenta com que esse material está sendo apresentado".

Apesar da pressa do Planalto em receber os parlamentares e atender ao pedido de suspensão das publicações e dos vídeos, Carvalho disse que "não houve recuo" do governo em relação à política de discussão sobre homofobia e que "não tem toma lá, dá cá". Para o ministro, os parlamentares das bancadas religiosas anunciaram que não iriam mais promover a convocação do ministro Palocci porque acharam que essa era a atitude mais conveniente, e não por terem sido atendidos pelo governo.

"Nós oferecemos o diálogo. Eles que tomassem a atitude que achassem consequente. Foram eles que decidiram suspender aquela história de que estavam falando (de convocar o Palocci ao Congresso)", reagiu. Os parlamentares, na saída do Planalto, no entanto, avisaram que não iriam mais ajudar a convocar Palocci, pelo atendimento do pleito sobre o corte na divulgação do material sobre homofobia.

Esta reportagem foi tirada do Jornal Atarde da Bahia Online 25/05/11

sábado, 21 de maio de 2011

Produto Químico vaza no porto de Salvador

Um vazamento de  produto químico no pátio do Terminal de Contêineres Internacional (Tecon), neste sábado (21), no Porto de Salvador, causou suspeita de incêndio e deixou o espaço em alerta. De acordo com a Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), a fumaça foi causada por uma reação química provocada pela substância derramada em contato com o ar, mas foi controlada pouco tempo depois de ser identificada. A assessoria da estatal não soube precisar, entretanto, qual foi o produto que vazou nem o local onde o galão que armazenava o conteúdo estava depositado. Por segurança, a área foi isolada e técnicos da Codeba apuram a origem e a causa do acidente. Informações do A Tarde.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Normas Regulamentadoras

Bombeiro Profissional Civil

Bombeiro Profissional Civil

Autor: IGNEZ SILVEIRA FECCHIO

No mês passado o Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 11.901/09 que dispõe sobre a profissão de Bombeiro Civil e dá outras providências.


Ao regulamentar a profissão o legislador definiu, em seu artigo 2º, que “Considera-se Bombeiro Civil aquele que, habilitado nos termos desta Lei, exerça, em caráter habitual, função remunerada e exclusiva de prevenção e combate a incêndio, como empregado contratado diretamente por empresas privadas ou públicas, sociedades de economia mista, ou empresas especializadas em prestação de serviços de prevenção e combate a incêndio”.


Evidentemente, o Bombeiro Civil não atua apenas na prevenção e combate a incêndio, mas também, avalia os riscos existentes, inspeciona periodicamente os equipamentos de proteção e equipamentos de combate a incêndio, implementa plano de combate e abandono, interrompem o fornecimento de energia elétrica e gás liquefeito de petróleo quando da ocorrência de sinistro, atua no resgate de pessoas em situação de perigo iminente, emergência médica pré-hospitalar, salvamento aquático, intervenção em acidentes elétricos, hidráulicos e com produtos químicos, prevenção e acompanhamento em determinadas atividades como solda, enfim, atua em diversas atividades relacionadas a prevenção de acidentes.


Atualmente as empresas privadas estão contratando grande número de bombeiros civis para impedir que situações de risco cheguem a ameaçar o local de trabalho e as pessoas que ali circulam, privando pela segurança e atendimento imediato. A necessidade de regulamentação da profissão, bem como, o aumento do contingente desses profissionais levou a sanção da lei acima mencionada, engrandecendo a categoria e garantindo benefícios antes não visualizados pelos brigadistas.


Além de regulamentar a profissão, a Lei nº 11.901/09 classifica as funções exercidas pelos Bombeiros Civis, sendo que, para o exercício da função de Bombeiro Civil Líder, necessário a formação como técnico em prevenção e combate a incêndio, em nível de ensino médio, comandante de guarnição em seu horário de trabalho, bem como, a função de Bombeiro Civil Mestre, necessária a formação em engenharia com especialização em prevenção e combate a incêndio, responsável pelo Departamento de Prevenção e Combate a Incêndio. Lembrando que, em caso de atuação conjunta com o Corpo de Bombeiros Militar a coordenação e a direção das ações caberão, com exclusividade e em qualquer hipótese, à corporação militar.


Ainda, declara a jornada de trabalho de 36 (trinta e seis) horas semanais, em escala de 12 (doze) horas de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de descanso. Com efeito, os Bombeiros Civis que atuam em escalas diversas, quando a jornada de trabalho for superior a 36 (trinta e seis) horas semanais, serão beneficiados com o pagamento horas extras, neste aspecto, regulamentada pelas normas da Consolidação das Leis do Trabalho, Convenção ou Acordo Coletivo da Categoria.


Mais alguns benefícios são mencionados no artigo 6º da lei, sendo eles: fornecimento de uniforme especial pela empresa empregadora, contratação de seguro de vida em grupo nos termos do que for estipulado pelo empregador, pagamento do adicional de periculosidade de 30% (trinta por cento) do salário mensal sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa e o direito à reciclagem periódica.


Dispõe a respeito das penalidades aplicadas em caso de descumprimento das normas descritas na lei, sendo passíveis de sofrer advertências, proibição temporária de funcionamento e cancelamento da autorização e registro para funcionar. Concede aos empregadores a possibilidade de firmar convênios com os Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal, para assistência técnica a seus profissionais.


Evidentemente a contratação de seguro de vida, a redução da jornada de trabalho e a obrigatoriedade do pagamento do adicional de periculosidade onerarão as empresas empregadoras, mas temos que a função exercida bravamente pelos Bombeiros Profissionais Civis promove a segurança, não somente da empresa como patrimônio, mas dos funcionários e demais pessoas que em suas dependências circulam prevenindo incêndio e desastres, atuando no combate e minimização dos seus efeitos, prestando assistência e primeiros socorros, colaborando diretamente com o departamento de segurança do trabalho.


http://www.artigonal.com/legislacao-artigos/bombeiro-profissional-civil-756715.html
Perfil do Autor

Advogada formada pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo, com larga experiência nas áreas de Direito Autoral, Trabalhista, Consumidor, Cível, Empresarial, Tributária e Família. E-mail: ignez@aasp.org.br, Site: www.ignezfecchio.com.br

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Chuvas No Rio de Janeiro

Irmãos, 
Queria dizer neste momento de muita angústia e dor que ore pelas vítimas das chuvas do Rio de Janeiro para que o Senhor Jesus possa confortar os corações dos sobreviventes e trazer paz de espirito a todos eles.
Convoco aqui a todos que lerem a este artigo, a ajudar de alguma forma estas vítimas das chuvas, não deixem de ajudar, somos brasileiros, um povo que nessas horas sempre respondem presente quando assim são solicitados.
 E para os amigos e familiares eu queria dizer: Que lá no céu existe um Deus todo poderoso comtemplando tudo, nunca pare de crer que Ele pode mudar o quadro, e a situação de todos vocês que ai se encontram, e neste momento de dor e de angústia peça a Deus com toda as suas forças mesmo que sejam pequenas, Para que Ele tenha misericórdia e capacite a cada um  deles a reconstruir tudo o que perderam .
Deixo para a meditação de todos. Salmo 23.4
Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum,porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Aos meus Irmãos Soterapolitanos.

Irmãos no dia 08/01/2011 Sabado passado, Fui ao Show Gospel do Cantor Marcos Antonio um dos  maiores Cantores da musica gospel, assim considerado pelo meio evangélico, no Esporte Clube periperi na av. Suburbana, em Salvador Ba.
O meu comentario aqui nao é pra falar do show em si , que na minha modesta opiniao foi uma benção, mais sim dos meus irmãos em Cristo Jesus, eu venho observando ao longo do tempo que o povo de Deus aqui na Bahia, especificamente, em Salvador vem crescendo muito, mais como se trata de um evento gospel fica muito a desejar, nao estou aqui pra citar denominações ou a organização de cada evento realizado, ate porque ja tiveram outros shows pagos e para a minha surpresa o publico ficou a desejar.
Sabado não foi diferente, foram poucas pessoas, pela grandeza da nossa capital e dos números de evangélicos que aqui se encontram, esperava muito mais do povo de Deus, gente, vamos apoiar mais esses Levitas, Cantores inspirados por Deus quando aqui vier, irmãos vamos Louvar mais a Deus; adorar, parar de julgar mais esse cantor ou aquele, olhe para o alvo que é Jesus Cristo o Autor e consumador da nossa Fé, para que o nome do nosso Senhor, seja glorificado, assim, eu me despeço do meu comentário, convocando aos irmãos a comparecerem mais nos eventos que vierem a acontecer na nossa cidade.
 Um abraço e a compreenção de todos.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Legalização Do Aborto.

Li ontem um artigo no jornal da folha online sobre a legalização do aborto cujo autor, um professor de uma renomada universidade, defendia a “modernização” da legislação brasileira a respeito deste tema, seguindo a linha de outros países.

Duas coisas me chamaram a atenção no artigo.

A primeira é que não podemos imitar outros países com desculpas de modernização da legislação, como se o aborto fosse “a solução” para problemas mais graves. Alguns destes problemas podem ser claramente identificados. A banalização da imagem da mulher, vendida por emissoras e revistas como carne pendurada no açougue, agravada por uma educação de meninos no estilo “segure suas cabras, pois meu cabrito está solto”. Nossa educação familiar sem a presença de um verdadeiro pai, que possa ditar parâmetros dignos de uma sociedade civilizada, é a principal “doença”. Não é só um problema brasileiro, mas outros países (independentemente de grau desenvolvimento). Haja vista os episódios de massacres em escolas ocorridos no mundo.

As evidências da falta de uma educação sexual sadia sob o ponto de vista cristão são claras, basta analisar as agendas de aniversários e ver quantos amigos primogênitos fazem aniversário próximo a novembro (9 meses depois de fevereiro – carnaval). Quantos são concebidos no carnaval, sem casamento? Quantos abortos entre abril/maio? Por que maio é considerado mês das noivas? Quantos prematuros nascem em setembro/outubro? São fatos, não suposições.

A segunda é que o professor mencionou que até a igreja evangélica não se pronuncia a respeito deste assunto. O texto dava a entender que somente os católicos são contra esta “solução moderna” como se fossem retrógrados. De novo, há omissão de um posicionamento claro da igreja cristã. Este é mais um reflexo da degradação da consciência humana, que prefere “não tocar em assuntos polêmicos”.

Parece que a parte “moderna” da solução é a mais “fácil”. Será que nas entrelinhas aqueles que preferem a legalização não estejam falando: “menos um menino de rua”, “menos uma delinqüente que suga os impostos”, “menos um assaltante”, como se pudessem já prever e antecipar o destino de cada um, não dando chance nenhuma a um destino melhor para todos os envolvidos?

Legalizar o aborto é manter a falta de uma estruturação familiar digna. É não precisar educar os filhos, já que estamos dando camisinha, liberdade e aborto, e se precisar cuidamos dos seus filhos enquanto eles se acabam no trabalho, antes da hora, sem faculdade, sem uma profissão, sem estruturação familiar, sem serem pais. Filhos criados por avós cansadas, pois os avôs são raros. E como eles crescerão? Continuarão seguindo um ciclo de decadência social.

Concluindo, alguém já conversou com pessoas que fizeram aborto? Alguém sabe do sofrimento e o conflito de consciência que ela vive? A lei humana pode até tentar cauterizar parte da nossa consciência, mas no fundo de nossa alma, ainda há uma voz, por mais fraca que seja. É o clamor do sangue derramado. O sangue de Abel. O sangue de um inocente.

Somente o perdão de Jesus Cristo pode gerar um novo ciclo. Precisamos nos debruçar no pó e pedi-lo com todas as nossas forças.

Observação: este texto foi tirado do Site Céu Aberto.

SLIDE